Dai, seguimos para o Vale dos Reis, zona que muitos faraos (principalmente do Novo Imperio) escolheram para ultima morada, na esperanca de que a morfologia do terreno dificultasse ao maximo a accao dos salteadores de tumulos, que ja na altura demonstravam bastante interesse arqueologico mas pouco respeito pelo repouso eterno dos seus reis. O bilhete so permite a entrada em tres tumulos com a excepcao dos de Ramses VI e de Tutamkhamon, para os quais e necessario um bilhete extra. O nosso guia sugeriu-nos tres tumulos, todos da linhagem Ramses, mas resolvemos confiar mais nos guias de viagem que nos sugeriam outros pontos altos. Sendo assim, visitamos o tumulo de Tutmosis III, que impressionou mais pela dificuldade de acesso do que pelo seu interior. A seguir tentamos visitar os tumulos de Horemheb e de Amenhotep II mas estavam fechados. Regressamos aos tumulos de Ramses III e IX, os quais exibiam pinturas e baixos relevos bem preservados. Como ja tinhamos esgotado o nosso limite de visitas, tivemos de oferecer uma pequena quantia ao guarda do tumulo de Ramses I para o poder visitar. Estamos a comecar a entrar no esquema deste pais! Por ultimo, decidimos pagar 7 euros para visitar o tumulo de Ramses VI, valendo bem a pena uma vez que este foi aquele que mais nos impressionou pela variedade e beleza da decoracao de paredes e tectos. Infelizmente as fotografias nos tumulos nao sao permitidas.
Depois de uma breve visita a uma fabrica de estatuas, entusiasticamente promovida pelo nosso guia, passamos pelo Vale das Rainhas onde so visitamos dois tumulos, cujo interior nao era comparavel ao dos seus parceiros. E de realcar que a perola deste vale, o tumulo de Nefertari, continua fechado por tempo indeterminado, supostamente em restauro.
Por ultimo, dirigimo-nos ao Templo de Hatshepsut, uma das imagens de marca do Egipto faraonico. Uma das poucas rainhas coroadas como farao, deixou-nos como legado este belissimo monumento, parcialmente incrustado na rocha e que parece ter uma simbiose quase perfeita com a paisagem circundante. Aqui as fotografias ja podem ajudar!
Quando pensavamos que o almoco no barco era o que se seguia, o nosso guia demonstrou muito interesse em que visitassemos um dos templos da margem oriental antes do almoco. Nao fosse a nossa intervencao, o templo escolhido para uma visita relampago teria sido o de Karnak, o maior do Egipto!
Etiquetas: Egipto, Pelas areias do Médio Oriente