O Monte do Templo, de nome árabe Haram esh-Sharif, significa santuário nobre e é precisamente isso que os muçulmanos vêem neste local. Esta área dentro da Cidade Antiga de Jerusalém é o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, ja que alberga a Mesquita do Domo da Rocha, o sítio do Templo de Salomão (e mais tarde do Segundo Templo). Destruido pelos romanos, este local foi deixado em ruínas durante mais de 500 anos. Depois desse período os muçulmanos eregiram aqui a Grande Mesquita de Jerusalém, hoje designada Mesquita do Domo da Rocha ja que no seu interior cre-se existir a rocha onde foi pedido a Abraão que sacrificasse Issac. Sendo assim, é um dos lugares mais sagrados para os judeus (fazia parte do Segundo Templo de Herodes). No entanto, este lugar e igualmente sagrado para muçulmanos já que se crê que foi daqui que Maomé fez a sua viagem nocturna.
Para desgosto e frustração dos judeus o seu acesso não é permitido e mesmo os não muçulmanos já não podem entrar dentro da mesquita.
Decorada com inúmeros painéis de azulejos multicoloridos, uma cúpula dourada coberta de folhas de ouro (doada pelo Rei Hussein da Jordânia) e exibindo versos do corão gravados nos azulejos, a mesquita é o principal elemento arquitectónico dum recinto que alberga muitas outras atracções.
Com o passar do tempo a mesquita foi rodeada por outros edificios igualmente importantes no Islão como Madrassas (escolas mamelucas para o ensino do corão), colégios, fontes públicas para ablução, arcadas e muralhas.
Dentro do mesmo recinto existe ainda a Mesquita El-Aqsa (contemporânea da anterior), que permanece hoje como o principal local de oração muçulmana em Jerusalém. Infelizmente, também aqui não pudemos entrar mas pudemos ver do Monte das Oliveiras as enormes multidões que se juntavam na oração da tarde. 

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